quarta-feira, 2 de maio de 2012

Comida pelo Mundo


ALIMENTAÇÃO MEDITERRÂNICA

A alimentação mediterrânica tem origem nos países que ocupam a região que se situa perto do mar mediterrâneo, como a Itália, a Grécia, a Albânia, a Sérvia ou a Croácia. Estes países têm uma história comum, onde participaram diversos povos, e um clima único que contribui para uma culinária rica e nutritiva que é a culinária mediterrânica. O trigo é sem dúvida a base desta alimentação, e dele derivam as tão conhecidas pizas de Itália, bem como as diversas formas de massas, os pães e os doces e bolos que não faltam na mesa de uma família típica desta região. Esta região é também rica em frutos e legumes, como as uvas, os citrinos, as azeitonas, a salsa, a hortelã e as ervas aromáticas, bem como muitas outras plantas e frutos com sabores e cores muito variados. Bons exemplos deste tipo de alimentos são as tão “na moda” saladas mediterrânicas, diferentes das usuais em Portugal, com tomate, alface, pepino e poucos mais alimentos. Estas saladas vieram “revolucionar” as típicas saladas portuguesas, com alimentos como os queijos, frutos, iogurtes e tantos outros alimentos usuais daquela região. Pode até dizer-se que no verão as saladas são o alimento mais importante. Os grelhados, que são a mais antiga forma de cozinhar, tomaram nesta zona, uma posição de requinte como não existe em nenhum outro local; os alimentos antes de cozinhados são temperados com uma variedade enorme de especiarias e de seguida são grelhados em forma de espetada por exemplo. Para além da tão utilizada espetada grelhada, é também usual a típica sardinha assada portuguesa, na qual o peixe não tem qualquer tipo de tempero ou tratamento antes de grelhar, sendo servido de uma forma bastante simples, geralmente com batata cozida. De uma maneira geral, a dieta mediterrânica é recomendada por vários nutricionistas visto que é bastante saudável. Trata-se de uma alimentação onde predominam os cereais e derivados, as leguminosas, hortaliças, legumes, frutos, arroz e batatas, e onde se comem em quantidades moderadas o peixe, a carne e os ovos. A gordura mais utilizada é o azeite e são feitas geralmente cinco refeições por dia.

ALIMENTAÇÃO ORIENTAL

A alimentação japonesa é rica em peixes, algas marinhas, vegetais, soja e arroz. A posição geográfica do Japão, com uma extensa área litoral, facilita a sua rica alimentação de peixe, sendo esta uma das sociedades mais pesqueiras do mundo. Apesar de terem pouca área de cultivo, os japoneses utilizam as tecnologias modernas para produzirem grandes quantidades de cereais, hortaliças e frutas. Já a falta de bons terrenos de pastos dificulta o desenvolvimento da pecuária, tendo uma alimentação com pouca carne. Este tipo de alimentação à base de peixe e vegetais é considerado muito saudável, mas no entanto, a falta de leite e dos seus derivados leva muitas vezes a problemas de saúde relacionados com a falta de cálcio como a osteoporose. Como em todas as sociedades, a cultura da China influencia a culinária deste país. Nesta sociedade esta influência acentua-se bastante, pelo que a dieta chinesa baseia-se no princípio do Yin e Yang, com origem no taoísmo, em que os aromas, as cores, os sabores e as texturas dos alimentos se equilibram, tendo em conta que os opostos se complementam. Os alimentos mais comuns são o arroz, o peixe, a carne de porco, os legumes, a carne de cão, de gato ou de cobra, insetos e até mesmo tubarão. A Índia é outro país onde a religião está bastante presente na alimentação, visto que segundo a maioritária religião da Índia a vaca é um animal sagrado e como tal não é consumida normalmente como em Portugal por exemplo. A base da cozinha indiana é a mistura de ervas e especiarias, nas quais se destacam o açafrão, a canela, a pimenta preta ou a mostarda, daí que a comida indiana seja especialmente conhecida pelos aromas picantes. As comidas do dia-a-dia são constituídas geralmente por arroz, vegetais na sua grande maioria, e também algumas carnes como de frango, bode ou cordeiro. Na Tailândia também se come muito arroz, mas no entanto sem qualquer tipo de molho e apenas branco. Legumes como o gengibre, dão origem a molhos para as carnes e peixes em conjunto com amendoim, leite de coco, óleo de ostras, coentros ou alho. Não só se encontram pratos picantes mas também pratos doces, fazendo a cozinha tailandesa um conjunto de sabores harmoniosos.

ALIMENTAÇÃO PORTUGUESA

A alimentação portuguesa tem mostrado algumas alterações ao longo dos anos e também varia de região para região. A culinária portuguesa, ainda que esteja restrita a um espaço geográfico relativamente pequeno, mostra influências mediterrânicas (incluindo-se na chamada “dieta mediterrânica”) e também atlânticas, como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente. A gastronomia portuguesa está bastante assente, ao longo de todo o território, no pão, no vinho e no azeite, tal como nos vários produtos hortícolas e nos frutos frescos. O pão e sem duvida um elemento bastante importante na alimentação portuguesa, uma alimento bastante utilizado. É um elemento que existe em diversas formas em todo o país, como o pão de trigo, o pão de centeio, a broa de milho e o famoso pão alentejano. O azeite e a gordura mais utilizada dos portugueses, sendo utilizado nas sopas e em vários pratos tais como nas migas à moda da Beira ou no bacalhau assado, onde é acompanhado com bastante alho. O azeite é igualmente utilizado na doçaria, como em alguns bolos alentejanos, e nas “broas de azeite”. Relativamente aos vinhos, Portugal orgulha-se de ser especialista na sua produção. Ao longo do território nacional apresentam-se-nos várias espécies de vinhos característicos de cada região. Os vinhos generosos, de alto teor alcoólico e sabor geralmente doce incluem o prestigiado vinho do Porto, o vinho da Madeira, o vinho de Carcavelos, o moscatel de Setúbal, entre outras variedades, como os vinhos “abafados”, em que o mosto não chega a fermentar devido ao facto de ser diluído em aguardente. Podemos ainda referir que na zona do Minho o vinho verde é fortemente apreciado. Quanto aos produtos hortícolas estes são bastante utilizados para diversos fins como as saladas, as sopas de legumes e os cozidos. O cozido à portuguesa, considerado por muitos como o prato nacional, é composto por uma grande diversidade de ingredientes cozidos em água abundante, e as diversas receitas utilizadas variam de regiões para regiões ao longo do território português. As carnes também possuem um grande papel na alimentação portuguesa. As carnes, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde sobressaem os presuntos e os enchidos. A época dos descobrimentos teve um grande impacto na alimentação dos portugueses. Após esta época, a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso, por vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos, como o feijão e a batata, que foram adotados como produtos essenciais. Podemos ainda referir que é no sul que se usam mais ervas aromáticas. Enquanto no norte de Portugal se usa quase exclusivamente a salsa, o louro, a cebola e o alho, no sul, especialmente no Alentejo, utilizam-se os coentros, as mentas (hortelã, poejo, etc.), os orégãos e o alecrim. É obrigatória a referência ao peixe consumido tradicionalmente em Portugal. Além da célebre sardinha portuguesa, o bacalhau, pescado em águas mais frias e afastadas, são os peixes mais usados pela cozinha lusitana. Contudo também não nos podemos esquecer da grande quantidade de mariscos bastante apreciada pelos portugueses. Quanto á doçaria, esta apresenta uma considerável importância na história da alimentação portuguesa. A doçaria de Portugal teve origem no século 16 nos conventos e mosteiros espalhados por todo o país. A utilização de claras de ovos nos mesmos desencadeou o facto as gemas de ovos serem constantemente utilizadas nestas especialidades. A título de exemplo temos os ovos-moles de Aveiro, cuja forma de os preparar é devida às freiras da Ordem dos Carmelitas no século XIX, as queijadas de Sintra, que tiveram origem no século XIX, os pastéis de Belém originadas no Mosteiro dos Jerónimos, bolo de Dom Rodrigo, pastéis de Tentúgal, Lampreia de Portalegre, Rebuçados de Ovos, relacionados com Convento de São Bernardo de Portalegre, Trouxa-de-ovos das Caldas, barriga de freira de Arouca, Fatias de Tomar, as tigeladas de Abrantes, entre muitos outros. Focando a religião predominante em Portugal, o Cristianismo, é de sublinhar o facto de a religião da sociedade ter influências na alimentação da população dessa mesma sociedade. Em Portugal, encontramos algumas normas estabelecidas pelo Cristianismo na sociedade portuguesa. Como exemplo disso, referimos o facto de na semana santa os portugueses não consumirem carnes, optando pela alimentação baseada nos peixes, como o bacalhau por exemplo. Prato principal na Sexta-Feira Santa e no almoço do Domingo de Páscoa, o bacalhau é um peixe rico em nutrientes e possui um papel bastante importante na gastronomia de Portugal. Desde a antiguidade que a religião tem influência na sociedade e alimentação de Portugal. Antigamente, os crentes utilizavam certos animais e certos alimentos como sacrifícios religiosos a significar a homenagem à divindade. Analisando as consequências da história do Cristianismo na alimentação e na sociedade portuguesas salientamos o facto de as claras de ovos serem constantemente usadas para a confeção de hóstias, para a clarificação dos vinhos e para as freiras dos conventos e mosteiros manterem os seus hábitos engomados. As freiras e os frades para não desperdiçarem as gemas dos ovos e aproveitando o açúcar do Novo Mundo foram aperfeiçoando as receitas mais antigas criando doçarias hoje apreciadas em todo o mundo destacando a sua criatividade e originalidade.

ALIMENTAÇÃO AFRICANA

A culinária Africana é pouco provável no sentido típico de todo o país devido à sua grande dimensão humana e geográficas, no entanto para encontrarmos alguns fatores comum na alimentação temos que mencionar o continente em várias regiões a fim de entender a alimentação do povo Africano. Então dividimos em; Norte da África, África Subsaariana, África Austral e Oriental.

ALIMENTAÇÃO NO NORTE DA ÁFRICA

Se cultiva trigo mas concretamente na Etiópia e no norte do Sudão que é uma culinária e a base da alimentação em espécie de pão.

ALIMENTAÇÃO NA ÁFRICA SUBSAARIANA

Se cultivam os vegetais que constitui a base da alimentação e essa é feita tradicionalmente em forma de massa cozida e é acompanhada com deferentes guisados e grelhados, no entanto esses vegetais (o arroz, a batata, a mandioca, etc.) adaptaram às condições climática da África e que atualmente se torna uma das refeições que tem como fonte de energia.

ALIMENTAÇÃO NA ÁFRICA AUSTRAL E ORIENTAL

Junto às costas, o milho é o principal substrato da culinária pois ela pode ser moídos em grande pilão ou moinho ou ainda nas modernas moagens para fazer diversos pratos, e nas regiões mais afastadas da costa, o surgo cereal é o mais usado e na África Ocidental é o fufu feita com feitas com tubérculos de inhame e de batata e de outras plantas típicas, e a mandioca é utilizada nas regiões mais secas como fonte de energia.

A ALIMENTAÇÃO GLOBAL DA ÁFRICA

A alimentação típica da África normalmente consumida é forma por um prato de arroz acompanhado de guisados, salada e peixes ou carnes grelhados, mas por outro lado em África o guisado dos vegetais por vezes é reforçado com carne ou peixe seco e este contém proteína essencialmente vegetal e também é comum em várias regiões o feijão que existe em grande variedade no entanto podemos dizer que a alimentação Africana é pobre e monótona mas isso não é totalmente verdade porque isso é uma forma de alinhar os traços comuns do povo Africano mas para além vegetais cultivam-se produtos de outros países.

ALIMENTAÇÃO CABOVERDIANA

A alimentação Cabo-verdiana oferece uma culinária própria e deliciosa devido à mistura de vários ingredientes que surgiram da influência da culinária Europeia e Africana, no entanto a gastronomia Cabo-verdiana tem o seu sabor original e único em todo o mundo. O principal produto alimentar é o milho no qual é confeccionado o prato tradicional do país “cachupa” e por outro lado se faz o xerem que é feito com leite de coco, mas também existem outros produtos alimentar no país de grande importância tais como: os diversos tipos de peixe (a serra, o atum, a moréia, o polvo, a lagosta, etc.) e para além dos tradicionais fazem alguns pratos internacionais.

Em Cabo verde também é muito apreciado o cuscuz e o pastel que é feita de farinha de milho, os doces de papaia, coco, leite, batata, mancara, etc., o caldo de peixe com banana verde e batata e não se esquece das bebidas típicas do país (o grogue e o ponche). A cachupa é o prato tradicional que algum tempo à trás constitui a base da dieta alimentar de quase todos os cabo-verdianos mas agora apenas é tido como prato de referência divido ao aumento de consumo de bens essenciais do exterior (o arroz, o óleo, o açúcar, o azeite, a manteiga, o leite, etc.) mas tem autossuficiência em alguns produto (mandioca, batata doce, etc.), portanto podemos dizer que hoje Cabo verde é um país que possui a dieta alimentar mas ou menos variável pois depende dos bem essenciais do exterior.




REGRAS GERAIS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

1- Utilizar alimentos de qualidade: limpos e frescos;
2- Tomar sempre o primeiro almoço;
3- Incluir nas refeições alimentos de todos os sectores da roda dos
alimentos, nas proporções por ela sugeridas;
4- Variar o mais possível de alimentos;
5- Não passar mais de três horas e meia sem comer;
6- Evitar alimentos com muito sal;
7- Evitar alimentos açucarados (bolos, rebuçados, refrigerantes, etc.);
8- Evitar os fritos ou ementas com muita gordura;
9- Consumir diariamente leite ou derivados;
10- Comer pelo menos três peças de fruta por dia;
11- Consumir produtos hortícolas no prato ou em saladas com abundância;
12- Comer leguminosas ( feijão, grão) pelo menos duas vezes por semana;
13- Consumir diariamente sopa;
14- Preferir pão escuro ( mistura de centeio e trigo) do tipo saloio ao pão mais branco (trigo);
15- Comer peixe pelo menos quatro vezes por semana;
16- Evitar consumir bebidas alcoólicas antes da idade adulta;
17- Beber líquidos em abundância (água simples, limonada ou refrescos sem açúcar e infusões de ervas);
18- Comer com calma, mastigando correctamente os alimentos.

Alimentação Saudável e Pirâmide Alimentar...





Os alimentos são essenciais na nossa vida, eles são responsáveis pela construção, manutenção e funcionamento do nosso corpo. Os alimentos podem ser divididos em três grupos principais: energéticos, construtores e reguladores.

- Energéticos: fornecem a energia para o corpo se movimentar, trabalhar e realizar as atividades cotidianas. São os alimentos que contém carboidratos e gorduras. Exemplos: óleo, azeite, pão, macarrão, açúcar, mel e doces.

- Construtores: ricos em proteínas, ferro e cálcio, são responsáveis pela manutenção e pela construção do corpo. Também formam os hormônios, as enzimas e os anticorpos. Exemplos: leites e derivados, carne, peixe, frango.

- Reguladores: vitaminas, minerais e fibras, são responsáveis pelo funcionamento do corpo. Entre suas tarefas estão, facilitar a digestão, aumentar a resistência às infecções, proteger a pele, a visão e os dentes. Exemplos: frutas, verduras e legumes.

Uma alimentação saudável é aquela equilibrada, que contém diferentes alimentos em quantidades suficientes para o crescimento e manutenção do organismo. A alimentação influencia diretamente na saúde, no trabalho, no estudo, no lazer e no tempo de vida das pessoas. Quanto mais variada a alimentação, mais saudável ela será.
Além dos alimentos, não podemos esquecer de citar a água. A água é essencial para o corpo. É tão importante que constitui cerca de 70% do nosso peso. Até os nossos ossos têm água, e tudo aquilo que comemos, dos animais aos vegetais. Verduras e legumes são especialmente ricos em água e sais minerais. Algumas frutas, como o melão e a melancia, têm quase 90% de água e suprem boa parte da necessidade hídrica do corpo.

Pirâmide Alimentar
A pirâmide alimentar é uma divisão dos alimentos em seis grupos, e indica a forma correta de se alimentar de forma balanceada.
Os grupos da Pirâmide Alimentar são: alimentos energéticos, alimentos reguladores e alimentos construtores.
As pirâmides alimentares representam graficamente informações para orientar as pessoas sobre hábitos alimentares saudáveis. É importante também, para uma alimentação saudável, a quantidade e o tipo de alimento de que cada pessoa necessita, levando em conta certos fatores, como idade, peso, altura, atividade física e condição de saúde.
Cada região possui hábitos alimentares, portanto, existem vários tipos de pirâmides alimentares. Segue abaixo alguns tipos de pirâmides alimentares.

Mediterrânea
Asiática

A Roda dos alimentos


A roda dos Alimentos é um instrumento de educação alimentar destinado à população em geral. Esta representação gráfica foi concebida para orientar as escolhas e combinações alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável.A agua esta representada no centro, pois faz parte da constituição de quase todos os alimentos, e sendo imprescindível à vida é fundamental que se beba em abundância diariamente.De uma forma simples são transmitidas as orientações para uma alimentação saudável: COMPLETA,EQUILIBRADA e VARIADA.

     A roda dos alimentos é composta por sete grupos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção diárias recomendadas são as seguintes:
          Cereais e derivados, tubérculos(4 a 11)
Hortícolas(3 a 5)
Fruta(3 a 5)
Lacticínios(2 a 3)
Carne, peixe e ovos(1,5 a 4,5)
Leguminosas(1 a 2)
Gorduras e óleos(1 a 3)

Cada alimento tem a sua importancia, sim.

Mas a roda dos alimentos é o essencial.